21 de outubro de 2012

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23 de maio de 2012

ANEL na Marcha da Maconha ABC



Guerra aos pobres, eu digo não!
ANEL na Marcha pela Legalização!

O tema da legalização das drogas é assunto polêmico na sociedade brasileira e mundial, porém precisa ser discutido. Hoje a política de drogas usada no Brasil e em grande parte do mundo gera um gasto milionário aos cofres públicos e não resolve os problemas relacionados às drogas nem impede seu uso e sua comercialização. O Brasil já é o terceiro país que mais prende seus cidadãos no mundo, atrás apenas de EUA e China, e dos cerca de 500 mil detidos no país praticamente um quarto deles está nesta situação desumana por conta de crimes relacionados à drogas, e hoje a maior parte dos afetados pela guerra às drogas (que são presos ou assassinados) tem pele escura e são pobres. A ilegalidade fortalece o tráfico e a violência nos morros e favelas do país. A violência do Estado para reprimir os usuários e traficantes tem práticas racistas, onde o negro é traficante e o branco é usuário (cartilha da Polícia Militar). As drogas são usadas para criminalizar os pobres e os movimentos sociais, basta lembrar que a mídia usou como parte da campanha contra a ocupação do Pinheirinho a justificativa de que lá existia tráfico de drogas. Além dos episódios que estamos assistindo no centro de São Paulo, como do Moinho e da Cracolândia. Nos morros e favelas não existem leis e direitos, a policia atira para matar a juventude negra e pobre, invade casas e aborda indivíduos, atacando suas privacidades, sob pretexto de combate às drogas. Essa política proibicionista é um mecanismo de criminalização e controle social e racial da população pobre.

A falência da política proibicionista em termos humanos, de segurança, de direitos, liberdades e saúde pública é cada vez mais explícita, tornando-a insustentável.

Basta de guerra, racismo, moralismo, violência, corrupção e proibição. Queremos o direito à saúde, à informação, ao próprio corpo, à autonomia, à liberdade: é hora de uma nova política de drogas para o Brasil. (Leia também o manifesto "Basta de Guerra")

Convocamos tod@s @s estudantes para a Marcha da Maconha ABC

As marchas pela legalização da maconha é um movimento social histórico que há muitos anos vem ocupando as ruas do Brasil e do mundo. Durante muito tempo foram criminalizadas e tratadas como apologia ao crime de uso de drogas, mas em 2011 o Supremo Tribunal Federal julgou legal e autorizou as Marchas da Maconha em todo território nacional. No dia 26 será realizada a Marcha da Maconha ABC em Diadema, apesar da legalidade garantida pelo STF, a Prefeitura de Diadema tentou impedir sua realização, desautorizando os organizadores da Marcha. Contudo, a Marcha vai acontecer com ou sem aprovação do Prefeito Mario Reali. Vamos às ruas colocar em pauta este debate para a população de Diadema e região!

Dia 26 de Maio - 13h 
Na Praça da Moça (Centro - Diadema) 

Obs: Quem vem de São Paulo, pode pegar o trolebus para Diadema no Jabaquara - acesso pelo metrô.

Oficina de cartazes:
Dia 25 - 19h na Fundação Santo André (Prédio da FAFIL)

22 de maio de 2012

GREVE na Unifesp Diadema

Professores de cinco campi da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) decidiram entrar em greve nesta terça-feira (22) - apenas os professores de Guarulhos não aderiram à paralisação. A decisão foi tomada durante assembleia geral e faz parte do movimento nacional de paralisação das universidades federais. Até o momento, 40 universidades estão paradas, além de 3 institutos federais.

Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), os professores de Guarulhos participam das mobilizações, mas ainda não aderiram à paralisação porque os alunos da unidade estão em greve há mais de dois meses. A próxima assembleia geral está marcada para o dia 29 de maio. Os campi paralisados são: Diadema, Baixada Santista, Osasco, São José dos Campos e São Paulo. (1)

O campus da Unifesp em Diadema, que votou GREVE desde o dia 17, é fruto do REUNI, e como parte da expansão precarizada do decreto federal, os estudantes sofrem com problemas de infraestrutura desde a sua fundação. Os problemas, levando em conta suas particularidades, são os mesmos que ocorrem por várias universidades em todo país:  falta de restaurantes universitários e RU's que não comportam a demanda e fazem surgir filas cada vez maiores, falta de moradias e bolsas insuficientes e sem reajuste, salas de aula super-lotadas, obras não finalizadas, e a conseqüente falta de prédios e salas de aula que comportem a parte acadêmica e administrativa dos cursos novos e um longo etc.

A greve aprovada pelos estudantes e professores do campus de Diadema é parte de uma mobilização nacional em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, e de uma expansão com 10% do PIB para a educação!

É um absurdo que o governo Dilma deixe a educação pública brasileira sob essas condições. Elegeu-se com a confiança dos brasileiros de que a educação seria uma prioridade em seu governo, e o que dá em troca é isso? A única forma de resolver esse problema é através da luta, das mobilizações, protestos de rua, ocupações de reitoria e greves. Ao longo da história do nosso país, só conseguimos avançar em direitos e soluções aos problemas sociais com muita luta! Em 2012, também não será diferente.

Desde já, convidamos todos os lutadores para a nossa VI Assembléia Nacional, que deverá ser um desaguadouro natural de todo o processo de mobilização nacional, no dia 16 de junho no Rio de Janeiro. É preciso desde já unificar o conjunto do movimento estudantil. É nesse sentido que a ANEL tomou a iniciativa de lançar o "MANIFESTO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL BRASILEIRO", para que seja assinado pelos diversos DCEs e entidades estudantis do país. Este Manifesto, além de prestar todo o apoio à greve da educação, convoca todos e todas à Marcha Nacional pela Educação no dia 5 de junho, que já está sendo convocada pela FASUBRA e pelo ANDES-SN, e a instalação nesta mesma data do COMANDO NACIONAL DE GREVE DOS ESTUDANTES. Com a presença das principais entidades estudantis, este Comando deve ser nosso principal instrumento para articular, organizar e potencializar a mobilização dos estudantes.

Leia carta de reivindicações dos estudantes da Unifesp Diadema, clique aqui.


(1) Texto: UOL Educação.